Lei 14.699 deve ser alterada após reunião entre ASSESP e associações e sindicatos das polícias do Es
- Por Idionara Bortolossi - Jornalista ASSESP
- 2 de mar. de 2016
- 2 min de leitura
Na tarde de hoje (02/03), a Associação dos Servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública (ASSESP) promoveu uma reunião entre as classes de defesa dos policiais civis e militares, o vereador Felipe Braga Côrtes e entidades de defesa dos interesses de donos de bares e casas noturnas. Na reunião, após a discussão, o vereador Felipe Braga Côrtes compreendeu a importância de alterar a Lei municipal de Curitiba 14.699, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a pessoas armados e as identifica, com comandas de destaque (rosas ou vermelhas), e prometeu reescrevê-la até o dia 23 de março, data escolhida para a próxima reunião.
O evento, que aconteceu na sede da da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), contou com a presença do diretor da Revista ASSESP, Mario Cesar Ribas; do diretor de comunicação da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, coronel César Alberto Souza; do dr. José Doroti, representando a União da Polícia Civil; do Daniel Côrtes e do Marcelo Cezário, em nome do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná; do diretor executivo da Abrasel, Luciano Bartolomeu, assim como da conselheira de administração da entidade, Jilcy Mara Joly Rink; e também do vice-presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação, Gustavo Andrade.
“Além de inconstitucional, a comanda diferenciada para policiais pode trazer perigo à vida dos policiais que frequentam as casas noturnas, por isso, é uma grande vitória conseguirmos alterar essa lei”, comemorou o diretor da ASSESP, Mario Cesar Ribas. Segundo Braga Côrtes, no dia da próximo encontro, um novo texto deve ser apresentado na reunião, de maneira que fique satisfatória para todos os envolvidos e interessados. “Vamos fazer os ajustes que já se provaram necessários, são detalhes importantes que só aparecem quando a lei já está em prática”, comentou o vereador, autor da Lei.
“Tive algumas reclamações por parte de policiais que se sentiram constrangidos ao entrar em bares, pois acabaram sendo destacados diante dos outros clientes que ali estavam”, afirmou o diretor da Revista ASSESP. Após a denúncia, o próprio vice-presidente do Sinclapol, Daniel Côrtes, que também é primo do autor da Lei, resolver fazer alguns testes. “Não gosto de acreditar nos outros, gosto de saber por mim mesmo. Fui a vários locais e fui muito mal atendido, fui identificado, destacado e quiseram pegar a minha arma, o que é proibido”, afirmou.
“O policial deve ser tido como alguém próximo e que está ali para ajudar e não o contrário, por isso, como sabemos que já tivemos casos de policiais que sacaram sua arma em momentos indevidos, queremos estreitar as relações com essas pessoas. Queremos eles e as corregedorias nos próximos encontros, assim, fica mais fácil e próximo para todos nós, que somos interessados e estamos envolvidos”, afirmou o coronel César.
O encontro deve ser o primeiro de vários debates em prol da classe policial e dos restaurantes, bares e casas noturnas. Os debates são importantes justamente para melhorar e facilitar os trabalhos tanto dos policiais, quanto dos donos e funcionários destes estabelecimentos. No dia 23, às 14h, serão esperadas novamente as presenças destas entidades, além das corregedorias das polícias Civil e Militar e dos empresários do setor.
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