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Exposição de fotos, equipamentos e armamentos comemora o 50º aniversário do Comandos e Operações Esp

O Comandos e Operações Especiais (COE) do Batalhão de Operações Especiais (Bope) está comemorando 50 anos com uma exposição fotográfica, de equipamentos e armamentos, que resgata a trajetória da unidade. A mostra prossegue até a próxima quinta-feira (27), das 10h às 18h, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. De acordo com o subcomandante-geral da PM, coronel Péricles de Matos, o qual já comandou por duas vezes o COE, a Polícia Militar trabalha preservando os direitos dos cidadãos, porém existe uma modalidade de crime que rompe com o equilíbrio social, que inclui terrorismo, sequestro, formação de quadrilha e uso de explosivos, sendo obrigatório toda polícia moderna ter um grupo especial, submetido a um intenso treinamento para que possa dar a resposta em situações não convencionais. “O COE é um referencial para todo o Brasil, sendo difusor de tecnologia”, complementa. “O COE é peça fundamental nas situações de crise, principalmente. A importância desse evento é reunir estas pessoas e resgatar a história de todos os componentes do COE que trouxeram alguma contribuição para que chegássemos até este momento”, ressalta o comandante do Bope, tenente-coronel Washington Lee Abe.

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O comandante da subunidade, capitão Cezar Hoinatski, explica que a exposição busca o congraçamento intergerações, dividindo as experiências das missões realizadas, independente da época, demonstrando todo o comprometimento e o envolvimento com este seleto grupo. “Buscamos agregar o antigo e o moderno em um único espaço, proporcionando aos visitantes uma imersão na história das Operações Especiais do Paraná”, avalia. Para chegar na formatação de hoje, o COE passou por quatro fases principais: iniciou-se em 1964, sendo chamado de Companhia de Operações Especiais; em 1968 passou a Corpo de Operações Especiais e, em 1988, recebeu o nome de Comandos e Operações Especiais, como segue até hoje. Em 2010, com a criação do Bope, o COE continuou com missões específicas, integrando o batalhão como subunidade .

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“O COE iniciou-se graças a um convênio entre os EUA e países da América Latina. Na ocasião foi designado um representante especialista em segurança pública para cada unidade da federação. Foram escolhidos oficiais e delegados de polícia de diversos países para fazerem um curso na Academia Internacional de Polícia, em Washington. Fui designado para, em três meses, montar uma apresentação da Companhia de Operações Especiais”, conta o primeiro comandante do COE, coronel da reserva Yasumoto.

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“Para ingressar no COE, o policial precisa se voluntariar e em seguida passar pelo Curso de Operações Especiais, conhecido como "curso caveira", no qual busca-se do policial militar um perfil e toda uma demanda de controle psicológico e emocional, além do elevado nível técnico para poder integrar a tropa especializada. O COE garante sucesso em 100% dos casos, entre resgate de pessoas em matas de difícil acesso, prisão de jagunços, ações de contraguerrilha e invasão com resgate de reféns. “Estas ações exigiram ousadia e destemor na aplicação de técnica apurada, consagrando o perfil técnico e profissional dessa tropa”, conta Hoinatski.



Por Marcia Santos - Jornaista PMPR



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