Nurce desencadeia Operação Madagascar II contra o jogo do bicho
- Por Revista ASSESP
- 18 de nov. de 2014
- 2 min de leitura
O Departamento da Polícia Civil realiza nesta terça-feira (18), a Operação Madagascar II que tem por objetivo combater a prática do jogo do bicho e os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa nos municípios de Sarandi e Maringá, Noroeste do Estado.
A medida é consequência da Operação Madagascar I, realizada em Curitiba no último mês de julho, quando foram presas 72 pessoas em 51 pontos de apostas e na Fortaleza do Jogo do Bicho, quando foram apreendidos quase R$ 300 mil.
O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) é o responsável pela operação que ocorre após 90 dias de investigações, as quais iniciaram logo após a primeira fase em Curitiba, quando foram detectados ligações entre os grupos que exploram a contravenção em Curitiba com o de Maringá e Sarandi.

“Logo que iniciamos a apuração do material apreendido na Fortaleza do Jogo do Bicho em Curitiba, principalmente os documentos contábeis, apuramos fortes indícios de ligação entre os grupos de contraventores, tendo recebido determinação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) para que fossem estendidas as investigações para o restante do Estado”, explica do delegado-titular do Nurce, Robson Barreto.

Ao todo, estão sendo realizadas buscas em 31 pontos de apostas distribuídos em Maringá e Sarandi, além do local onde ocorre a totalização das apostas, na Região Central Maringá.Além das buscas, ocorrerá a lacração dos locais envolvidos com a exploração do jogo do bicho, após a medida ter sido requerida pelo Nurce e deferida pela 3.ª Vara Criminal de Maringá, explica Barreto: “A Lei de Lavagem de dinheiro foi alterada em 2013 para tornar mais efetiva a apuração da ocultação de bens e valores, sendo que uma das medidas incluídas na lei foi a suspensão da atividade econômica e a consequente lacração dos estabelecimentos”, disse.
Participam da operação 60 policiais. Além de todo o efetivo do Nurce, a operação conta com apoio de policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Centro de Operações

Policiais Especiais (Cope), Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC) de Curitiba, além de policiais lotados diretamente na Sesp. “Inicialmente os presos flagrados na exploração do jogo do bicho serão autuados em termos circunstanciados, caso aceitem prestar o compromisso de comparecer perante a Justiça.
Em seguida, formalizados os termos, teremos comprovado a prática criminosa antecedente que a lei exige para configurar lavagem de dinheiro e também o crime de organização criminosa, cujas penas variam de 3 a 10 anos de reclusão” finaliza Barreto.Os presos serão levados para a Delegacia de Sarandi e para o Denrc de Maringá. No decorrer do dia será feito um balanço da operação quando será divulgado a quantidade de presos e o total arrecadado.
Por Polícia Civil PR
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