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Steve, o melhor amigo dos policiais da Delegacia de São José dos Pinhais

Companheiro. Melhor amigo do homem. Personagens de filmes e desenhos, às vezes é o próprio herói. É usado para segurança, diversão, como guias e até para o auxílio em treinamentos para pessoas com deficiências mentais, sensitivas ou motoras. O fato é que os cachorros e os humanos já são inseparáveis há muito tempo. Sendo assim, não é incomum encontrar cachorros em unidades policiais. E não se trata daqueles já treinados para o serviço policial, mas os famosos “vira-latas”, que são adotados com muito carinho pelas delegacias e batalhões.


Há um ano, na Delegacia de São José dos Pinhais, foi a vez de Steve ganhar um lar. “Encontrei ele em frente à Delegacia, ele estava latindo para um sujeito com aparência suspeita, o qual estava próximo dos carros apreendidos”, explicou a investigadora Carla Bittencourt, responsável pela adoção do mascote. “Mas acho que quem mais nos escolheu foi ele, porque foi ficando”.


É um reforço e tanto para os 28 policiais da unidade. Devidamente uniformizado, com um distintivo da Polícia Civil e roupa sob medida, Steve agradece cuidando atentamente de toda a movimentação. Sua caminha, inclusive, fica no seu canto favorito, logo em frente à carceragem. “Ele sempre está alerta, se ele ouve algum barulho, ele já vai ver o que é”, comenta Carla.


Apesar de não ter nenhum treinamento, Steve atende a alguns comandos que recebe e, segundo Carla, adora a vida policial. “Os policiais também adoram ele e o Steve gosta de andar na viatura, fica atento a tudo e as pessoas gostam de vê-lo”. Mas, como ninguém vive só de trabalho, o mascote também tem seus momentos de lazer. “Ele gosta de buscar objetos que atiramos ou de tentar arrancar algo que alguém esteja segurando e o provoque com isso”, contou Carla.


NEGÃO é outro cachorro que adotou o serviço policial. “No início do ano, ele foi doado aqui para a 1ª Companhia [do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária - BPMRv]”, contou o soldado Cleverson Diogo, um dos policiais da unidade. O animal também não recebeu treinamento específico, “mas é muito esperto”, garante. “Quando ele quer fazer suas necessidades, o que só faz lá fora, vai até o portão e late, a gente abre, ele sai, faz e, quando volta, late de novo e abrimos”, explica o PM.


De acordo com Cleverson, na unidade, ele tem casa, comida e fica solto, mas “ainda não ganhou o distintivo”. Não recebeu um símbolo, mas é recompensado com muito carinho. “Todo mundo cuida, brinca e corre com ele, dia e noite, é muito querido por todos nós”, comentou.


Por Idionara Bortolossi - Jornalista ASSESP

Fotos: Carla Bittencourt

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